Não falarei a fala que me deram
Nada mais importa que a verdade
Toda dor está onde ela nasceu
Se sumir será onde acabou de vez...
Existem várias e variáveis guerras
Algumas declaradas e outras nem tanto
Todo prêmio termina com o tempo
Assim como o brinquedo perde a graça...
Ninguém escolhe ser rude e direto
Todas as folhas um dia tiveram sua cor
Até que o amarelo tomou conta de tudo
E isso foi apenas a metade do caminho...
A fome é uma teimosia má e constante
E as várias páginas que os livros têm
Estão em branco na mais solene espera
Que alguém escreva com mãos trêmulas...
Qualquer boa intenção tem perigo
O sistema aproveita mais das falhas
Todos pensam que pensam e se enganam
Toda aranha um dia será presa...
A partida inteira de feita de gols contra
Até a idiotia é uma novidade surgida
Cobertura de chocolate para as pedras
Mesmo quando isso dói e bastante...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário