domingo, 24 de março de 2024

Musseré

Num biboque qualqué nu mei dinoite

Cordo xeim dimiji e tals e mals e bals

Véi is shit disipensa e vai cabriolando

Onde darão as ferpas dipé e dimenti?

Num infér qualqué sem Diá e neim 

Comujá dizia ningueim e porraninhuma:

Marimbandu dicu iépé! Iépé!

Caila noiti! Caila noiti! Caila!

Si ieu puidessi gora éira uns goli e unhaqui

Assiia, assiia, ia quinem Bolaum nupêgo!

Numavila seibosa numrein distanti

Mamadágua ruía sieu caifé, ruía!

Caifé cumbulacha, muinta e maisimai!

Pornôchicano viroimóda! Viroimóda!

Duminguié meufuringo! Ié meufuringo!

Iscrevu dinoiti, iscrevu didia, nuié minhatia?

Uxamã numichamô, quiorrô, quiorrô!

Tomidibuxéx e seirá muimaisexy, vaissim...

Peixi cainta minhagenti? Caintanom!

Peixi dainça umxoti? Claruquinom!

Intãoquequi peixi faiz? Naida...

Inapraca dicontramaum ieuvijão, ieuvijão?

InuMusseré dimanitoba, vituatoba...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...