Eu bem sei, não foi sua culpa, as coisas são para acontecer mesmo. Uns chamam isto - imprevisto -, outros fatalidade, outros ainda, destino. Mas por que eu deveria saber? Tudo é parecido com um barulho no meio da noite. Acorda quem deve acordar, depois passa, tudo continua com seu ritmo. Chegou a novidade! E na verdade, após o primeiro segundo, não é mais o que era... Isso cansou de ser dito por muitos. Não canso mais meu amor. Pena que você não pode me ver, meu amor, sombra passando por estas ruas que tive saudade quando vivo...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
segunda-feira, 11 de março de 2024
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