Sozinha no banheiro sujo vomitou três vezes. Sozinha ali ou sozinha no mundo. Não deveria ter bebido tanto, mas não resistiu. Bebeu por que mesmo? A mente estava tão confusa que não lembrava... Foi comemorando alguma coisa? Ou foi por alguma tristeza que queria esquecer? Não sabia, aliás, não sabia de nada e pode ser até não lembrar de mais nada. Depois de uma pausa, espera paciente a quarta vez que acabou não vindo...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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