Estrelas pequenas olham lá de cima
Em seu silêncio quase filosófico
De tantas noites que os chãos possuem...
Nuvens em suas lentas brincadeiras
Esperam a hora em que poderão dar
Seus pulos mais que fenomenais...
E o poeta com esses olhos de saudade...
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Capricharei mesmo sabendo que a folia
Ficou para trás faz algum tempinho...
Como os tempos são malvados para todos
E os relógios colaboram com suas maldades...
Como esse tic-tac nos impacienta e muito
Mesmo quando não podemos escutá-los...
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Escrever é como beber água:
Simples assim...
Nenhuma sede é saciada
É apenas um engano...
Toda fome tem seu tempo
Depois ela se repetirá...
Poetas são apenas aqueles
Que se pudesse engoliriam rios
Já de olho de beber o mar...
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Tem tantos nomes por aí
Uns são bonitos e outros quase
Eu não sei se o meu é
Só sei que eu gosto e muito
É daqueles que numa multidão
Muitos acabam levantando o dedo...
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Sinto-me tão humano
Que até minha bondade
Tem um quê de malvada
Sinto-me tão apaixonado
Que até o desamor
Acaba se rendendo
Sinto-me sonhando tanto
Pois que nunca sei
Se estou acordado ou não...
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Nada novo sob o sol
Até as palavras mentem
Pois acabam inalteradas
Um bom dia sempre é
Silêncios podem ser lutos
Ou alegrias disfarçadas...
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Um dia a mais...
Um dia a menos...
Só eu posso decidir
O que é meu tempo...
Um dia a mais...
Um dia a menos...
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