sexta-feira, 29 de março de 2024

Alguns Poemetos Sem Nome N° 255

Estrelas pequenas olham lá de cima

Em seu silêncio quase filosófico

De tantas noites que os chãos possuem...

Nuvens em suas lentas brincadeiras

Esperam a hora em que poderão dar

Seus pulos mais que fenomenais...

E o poeta com esses olhos de saudade...


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Capricharei mesmo sabendo que a folia

Ficou para trás faz algum tempinho...

Como os tempos são malvados para todos

E os relógios colaboram com suas maldades...

Como esse tic-tac nos impacienta e muito

Mesmo quando não podemos escutá-los...


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Escrever é como beber água: 

Simples assim...

Nenhuma sede é saciada

É apenas um engano...

Toda fome tem seu tempo

Depois ela se repetirá...

Poetas são apenas aqueles

Que se pudesse engoliriam rios

Já de olho de beber o mar...


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Tem tantos nomes por aí

Uns são bonitos e outros quase

Eu não sei se o meu é 

Só sei que eu gosto e muito

É daqueles que numa multidão

Muitos acabam levantando o dedo...


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Sinto-me tão humano

Que até minha bondade

Tem um quê de malvada


Sinto-me tão apaixonado

Que até o desamor

Acaba se rendendo 


Sinto-me sonhando tanto

Pois que nunca sei

Se estou acordado ou não...


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Nada novo sob o sol

Até as palavras mentem

Pois acabam inalteradas

Um bom dia sempre é

Silêncios podem ser lutos

Ou alegrias disfarçadas...


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Um dia a mais...

Um dia a menos...

Só eu posso decidir

O que é meu tempo...

Um dia a mais...

Um dia a menos...

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