Espaços infinitos em poucos centímetros
A espera que nada mais espera
Eu gostaria de ser mais alguma coisa
Mas não sou...
Escassos segundos que se escoam entrededos
Fina areia de uma ampulheta quebrada
Eu gostaria de estar brincando nas nuvens
Mas não estou...
Destruídos sonhos espalhados pelo chão
Cadáveres insepultos que espalham medo
Eu poderia ter chorado bem menos por aí
Mas não posso...
Pesadelos de toda uma vida passada
Em que muitos que eu amava já partiram
Dói mais do que qualquer espinho de rosa
Mas não evito...
No peito ainda pulsa o mesmo coração
Que leva meus desejos por minhas veias
As mesmas veias que circulam e circulam
E vão dar em nada...
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