A rua me acompanha pela madrugada
enquanto me revolto e rezo e peço...
Perdão, Deus, sou apenas réu confesso,
sem ter direito ao nunca e ao nada...
A rua me acompanha com carinho
mesmo quando tem os seus perigos...
Há muito nos conhecemos, somos amigos,
por esse caminho que eu ando - sozinho...
Eu só lhe peço, rua, que tenha pena,
que tenha apenas um pouco de dó de mim,
eu sou pequeno e minh'alma é pequena,
Eu sou cruel e humano, eu sou assim
e o meu próprio sangue me envenena
e qualquer dia desses será o meu fim...
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