De norte à norte
De oeste à oeste
Apenas um teste
Um eivado
Quando muito parado
De águas
De mágoas
Ando muito cansado...
De sorte à sorte
De este à este
Essa tal peste
Um legado
Quando muito fadado
De léguas
Sem tréguas
Ando mei machucado...
De corte à corte
De leste à leste
Não há o que preste
Um quebrado
Quando muito rachado
De tramas
De dramas
Sou um abandonado...
De morte à morte
De nordeste à nordeste
Há pouco que reste
Um sobejado
Não há certo nem errado
Sem poemas
Com problemas
Humano desumanizado...
(Extraído do livro "Insano" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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