Fogo passado, estranho.
a vida morre em qualquer lugar,
desconheço o tamanho
daquilo que consigo amar
E em ideias mais loucas
eu sou o louco à caminhar,
fazendo mil caras e bocas
pra qualquer um me notar
Efêmero é o que nos convém
não existe uma outra opção
um dia vamos, sem ter porém
esperamos a nossa extinção
Paixão escondida, camuflada
nada mais podemos fazer,
na grande estrada pro nada
podemos apenas nos corroer
Não reclame pois dos reclamos
de toda a minha ferida que dói
e é assim que vamos que vamos
enquanto tempo nos destrói...
(Extraído do livro "Eu Não Disse Que Era Poeira?" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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