terça-feira, 10 de setembro de 2019

Alguns Poemetos Sem Nome Número 23

Azuis são o que são
assim a realidade
que me cega 
e me faz enxergar
sol demais
meios-dias audazes
enigmas fáceis
e algumas palavras
que acabaram
de ser inventadas
Azuis são o que são

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acordo como não deveria acordar
o meu mau-humor que aqui está
com um dia qualquer que vai começar
e a minha rotina pra lá e pra cá
como a gangorra qu'eu quis brincar
era só pro tempo passar
e não dar mais tempo nem de chorar...

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nem sei tempo
nem sei...
águas muitas 
nem parece...
nem sei tempo
nem sei...
economizando 
as lágrimas...
nem sei tempo
nem sei...
tudo se transforma
sem talvez...
nem sei tempo
nem sei...
só a saudade fica
pra sempre...
nem sei tempo
nem sei...

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humanamente
não inventemos mais nada
as várias lições de casa
acabamos não fazendo
estão todas pendentes
muita tristeza 
para se acabar
há regras e regras
umas sensatas
outras idiotas
há regras e guerras
aquelas boas ou não
estas sempre más
o que precisamos?
de humana mente

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perdi a razão
e como em corredores
estão meus sonhos
todos emaranhados
como tristes novelos
tristes novelos
sem sentido
sem estética
sem palavras
conhecidas ou não

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falta sol
falta sal
falta mar
falta ar
falta tanto
falta até a falta

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eis que surge
eis que ruge
e as banalidades correm
eu imagino
e isso me basta
o final de tudo
entristece
ganhadores perdem
nem sempre lembranças
podem nos consolar
eu perdi o medo
de não ter nem fazer
e vou rindo e rindo sempre

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