Eu quase fui, ô meu camarada, quase mesmo. Numa dessas era tchau, meu patrão, tudo na mira, bem certinho e bença, madrinha, cabou tudinho...
Sabe o mundo? Todo vivente e todo morrente também conhece o enredo, de cor e sorteado, não é mesmo? Um dia a gente sai da bolsa e cai noutra bem pior. Nem choro sem vela dá resposta e estamos aí. Com um monte de regras que nem se podia imaginar e nem querer, por falar nessa trama.
Quem gosta, não gosta; quem quer, não quer. E a gente passa ridículo na frente de geral, é assim mesmo. Aprende o aprendido, mas nem por isso aprende como deveria aprender, aprendeu?
Passa então o tempo, feito passatempo e tudo enganado, rindo que nem macaquinho na jaula querendo banana. Não sabe de nada, nem imagina que o tiro é nosso. Um dia pega na bola e caímos redondos que nem bebum depois da resenha.
Chega então a hora de apontar o dedo, coçar o bigode ou quase isso e fazer as mesmas merdas que um dia a gente caía de pau. Tudo se repete, menos Grapette, aprendeu? O carneiro vira lobo, a galinha vira raposa, é por aí...
É no fubá, isso sim! Muita mandinga pra pouco preto-velho. Acabou-se o saravá, nem no jornal tem mais, que fará na esquina. É um corre-corre, corre-não-corre que nem liquidação de quase vencido. Haja leite e biscoito de maisena, minha Santa Madalena. Se bobear, pega no meio.
Quase deu certo, quase deu certo, mais um pouquinho pra beirada e dava. Mais um número e eu arrebentava a banca, o cara vendia a sunga pra me pagar. Mas foi quase, quase que nem tudo que acontece na vida. A perfeição neca, mas a quase faz enciclopédia daquelas de porta em porta.
Chegou e deu medo, muito medo mesmo. Falhei? Normal que nem febre dessas de calor, enrola no cobertor e suadeira vem. Joguinhos pra tipo distrair a mente, que nem bolacha dura pros dentes, sabe? Se fala em quase tudo, só não se fala quando se cala e aí nem bala. Tá quase no fim, fim já é. Se recita sem receita, é o jeito.
O final é quase começo, mas aí buduca, meu bom, tem mais não, surpresa saiu batida, pé na bunda é pouco, vai na nuca mesmo. Canseira é qualquer rato, nem me fale. Esqueço até de esquecer, que nem aquela porqueira que de vez enquanto sobe na mufa, igual outras tantas. É gravador com defeito, isso sim.
Qualquer hora dessas pego os balangandãs e pico a mula. O dia? Se eu soubesse, meu compadre, minha comadre, passava a perna no magrelo e ficava escondidinho que nem sei lá. Não dá não, prepara o lenço. Acabou até o carvão, a carne já foi pro bucho faz tempo. Até a dor dói.
Vão chorar? Chora não, de chorão já basta o cara aqui, faço no sapatinho e pra lá de bom. Discurso? Gasta saliva não, nem papel e nem caneta. Foi o que foi, um dia moderno, outra entulho pra carroça levar pra qualquer canto.
Deve ter sobrado alguma coisa, tipo, umas esquisitices de teimoso da peste pequena que passa a perna na poeira, alguém lembra e tá mais de bom. Quem duvida faz a manha, podes crer. Juro por tudo e por nada. É quase um queijo, só falta o beijo, quem dera. Te dou um beliscão, jujuba e tal.
Fala aí velho Pedro, tudo nos conformes? Dá uma olhada aí na minha ficha e vê logo se eu não desço, se vou ficar por aqui mesmo...
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