quarta-feira, 30 de abril de 2014

Insaneana Brasileira Número 26 - Brazilis Idade Ainda

Não contesto. Que sou o resto. Funesto. Indigesto. Desonesto. Mas quem diria. Que é o dia. A minha alegria. Desceu pela pia. De ver tanta covardia. É pirado. O errado. O estado. As coisas como estão. Sim e não. Não e sim. Ai de mim. O pirão. O clarão. Que ninguém nota. A marmota. A lorota. A xoxota. Meu irmão. A boa. A cara de broa. A outra pessoa. E tudo destoa. E é o muro. Adeus meu futuro. Tá tudo escuro. Tá tudo puro. Somos inocentes. Ai ai meus dentes. Morderam correntes. E indigentes. Choramos os erros. E os próprios enterros. Lá pelo aterro. Enquanto erro. Eu dou mais um berro. São apenas sons modificados. E os homens mortificados. São assalariados. Julgados e culpados. Num tribunal sem juiz. Fui que quis. A meretriz. O Assis. Pra ser feliz. Rimas baratas. São tantas Renatas. Tenho mais dez pratas. As outra trinta estavam no bolso. Foi aquele alvoroço. Eu era um bom moço. E me comportava na hora do almoço. Mas caí no poço. Peguei um avião. Foi tão bom. Mas não tão. Saltei naquela estação. Era a errada. Ó minha amada. Não deu em nada. Foi só furada. E deu enredo. Era o próprio medo. Fazendo segredo. E vindo mais cedo. E foi engano. Mas desumano. Eu sou suburbano. Entrei pelo cano. Vem ano e saio. Um rito profano. Sou um realista. Fora da pista. Capa de revista. Vou no analista. Seu porco fascista. Com tantas faces. São mero disfarces. E tantos impasses. Vendemos os passes. São meros dramas. Calçadas das famas. Calçadas com lama. Subi pelas paredes. Revi as minhas sedes. As frutas estão verdes. Ninguém me entende. Tudo se vende. O inimigo se rende. Não contesto. Que sou o resto. Funesto. Indigesto. Desonesto. Mas quem diria. Que é o dia...

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