Eu - artista do impossível
Vivendo grandes carnavais
Com o corpo do sensível
Vivendo estes temporais
Inacreditável! Incrível!
Vivendo e querendo mais...
Eu - vivente de corredores
Mesmo não tendo alegria
Guardei todos amores
Que nem alcançar podia
São lágrimas! São dores!
Era tudo que não queria...
Eu - o grande debochado
Rindo dessa minha vida
Mesmo estando machucado
Não fechem minha ferida
Rebelde! Revoltado!
Não há uma outra lida...
Eu - profeta do cinismo
Faço todos os versos
E falo desse abismo
E dos homens perversos
Sem ternura! Sem lirismo!
Com sentimentos diversos...
Eu - somente eu...
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