terça-feira, 15 de abril de 2014

Pelo Mundo

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Pelo mundo o diabo se faz santo
E as cartas todas se embaralham
O barulho substitui o canto
E as novas pragas se espalham
Estamos no espaço sem sabermos
Qual este espaço que nos envolve
E temos a culpa que nem temos
Porque à Barrabás que se absolve
É a nova música é o novo som
É a nova onda o novo barato
Nos afastamos do que é bom
E a mentira é o mais novo fato
É a nova mídia e seu comercial
É paradoxo a nossa normalidade
O objetivo agora é ser o tal
Mesmo que isso seja maldade
Os seres humanos viram objetos
E cada um tem o seu real preço
E que se danem os nossos afetos
Se o fim agora virou o começo
Bala perdida vida também perdida
Falta de moral falta de cultura
A escada rolante só tem descida
E a bunda se mostra no carnaval
Estética falida com falida norma
Não ruim é apenas pior ainda
Que morra a essência é só a forma
E a forma é feia mas é linda
Uma chuva cai em todo dia
Uma lágrima cai toda hora
E o que é afinal é a alegria?
É tal o nada que vem agora
Os novos cânticos cantados
É aquilo que a mente mente
São remédios inventados
Para deixarem tudo dormente
Mas ainda há alguma chance
Algum tratamento de choque
Me deixem fazer um lance
Coloque aí um outro rock...

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