sábado, 26 de abril de 2014

Insaneana Brasileira Número 22 - Histórias Sem Fim

Intermináveis corredores de infinita escola. E números e letras embaralhados em frente aos óculos. Em número e em gênero e em grau. Qual a resposta final para tantos enigmas. O progresso me fez tremer de frio e as concepções dificultaram meu triste caminho. É delirar sempre a meta e a febre incomoda e cega mais de uma vez. Janelas e portas cerradas e todas as luzes apagadas. Antes que eu pudesse falar coisa alguma. É triste muito triste mesmo quando se pensa. E se tenta ser o mais certo. Pequenas fogueiras acesas em círculo e eu adoro. Eu ainda tomo vários cafés e compenso minha falta de sonos com vôos noturnos nas costas de uma coruja. E sei histórias que tristemente não acabaram. Era uma vez ou eram duas ou ainda quantas cansar de contar. Eu ainda te amo como amei sempre e eternamente. Um gosto amargo na boca confirma. Que eu era bom e o mais mau entre todos. É a explicação plausíveis para todas as equações que não fiz. É inglês e eu não entendo nada. A culpa nunca foi minha apesar de ser autor de todas as questões. Capas de toalhas e pulos pelo infinito. A morte é a única coisa viva em que podemos tocar com dedos indecisos. E isso foi muito bom. Veio em boa hora apesar dos segundos que perdi indeciso de mais um qualquer passo. Era assim e assim era. E fantasio coisas que nunca mais terei vista. Não me amole e nem tire sarro da minha cara. Eu ando em ruas em dias de chuva e assim mesmo avanço. Eram azuis as notas e a compreensão de todos os fatos um grande fiasco. Uma grande mentira contada com requintes de sã crueldade. Porque tudo é um grande quebra-cabeças de milhares de pedaços faltando e que colocamos felizes no tapete da sala inexistente. Era tudo tão simples e no entanto falharam as coisas que deveriam acontecer. Um brinde à nós mesmos e à todas boas idéias que morreram no primeiro respirar. Um brinde às inexistências presentes num ar bem pesado que fez mágicas e leu a mão qual a cigana bonita. A esteira está estendida esperando quem deite nela e feche os olhos silenciosamente. Viraremos números e frases de efeito e mais nada. Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. O tesão corrompido voltou à moda depois de tantas cerimônias de purificação. Errar o tiro é que é normal e acertar na mosca foi apenas o erro do erro. As imagens se mexem e não se engane com isso. É apenas fruto dos horários agendados numa agenda que acabou de sumir. Erga as mãos para o céu e não fale mais nada. As orações são hipócritas demais e a santidade é paga com boleta bancária. Vocês assinaram sua sentença e nem sabem disso. Tudo está perdoado desde a cena do crime mas não devemos exagerar nos risos que brotam. É água a água que me fizeram sangrar. Mortos não sangram e nem possuem mágoas lá na gaveta de cima. A separação foi amigável e o cachorro da família ficou com todos os bens. Eram bichos e plantas e começos sem enredo algum. Eu quero a maravilha do século e o dragão que enfeite o jardim. É de mim que falaram e mesmo assim não tiveram coragem de falar na minha cara. Vocês são dignos de pena...

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