Intermináveis corredores de infinita escola. E números e letras embaralhados em frente aos óculos. Em número e em gênero e em grau. Qual a resposta final para tantos enigmas. O progresso me fez tremer de frio e as concepções dificultaram meu triste caminho. É delirar sempre a meta e a febre incomoda e cega mais de uma vez. Janelas e portas cerradas e todas as luzes apagadas. Antes que eu pudesse falar coisa alguma. É triste muito triste mesmo quando se pensa. E se tenta ser o mais certo. Pequenas fogueiras acesas em círculo e eu adoro. Eu ainda tomo vários cafés e compenso minha falta de sonos com vôos noturnos nas costas de uma coruja. E sei histórias que tristemente não acabaram. Era uma vez ou eram duas ou ainda quantas cansar de contar. Eu ainda te amo como amei sempre e eternamente. Um gosto amargo na boca confirma. Que eu era bom e o mais mau entre todos. É a explicação plausíveis para todas as equações que não fiz. É inglês e eu não entendo nada. A culpa nunca foi minha apesar de ser autor de todas as questões. Capas de toalhas e pulos pelo infinito. A morte é a única coisa viva em que podemos tocar com dedos indecisos. E isso foi muito bom. Veio em boa hora apesar dos segundos que perdi indeciso de mais um qualquer passo. Era assim e assim era. E fantasio coisas que nunca mais terei vista. Não me amole e nem tire sarro da minha cara. Eu ando em ruas em dias de chuva e assim mesmo avanço. Eram azuis as notas e a compreensão de todos os fatos um grande fiasco. Uma grande mentira contada com requintes de sã crueldade. Porque tudo é um grande quebra-cabeças de milhares de pedaços faltando e que colocamos felizes no tapete da sala inexistente. Era tudo tão simples e no entanto falharam as coisas que deveriam acontecer. Um brinde à nós mesmos e à todas boas idéias que morreram no primeiro respirar. Um brinde às inexistências presentes num ar bem pesado que fez mágicas e leu a mão qual a cigana bonita. A esteira está estendida esperando quem deite nela e feche os olhos silenciosamente. Viraremos números e frases de efeito e mais nada. Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta. O tesão corrompido voltou à moda depois de tantas cerimônias de purificação. Errar o tiro é que é normal e acertar na mosca foi apenas o erro do erro. As imagens se mexem e não se engane com isso. É apenas fruto dos horários agendados numa agenda que acabou de sumir. Erga as mãos para o céu e não fale mais nada. As orações são hipócritas demais e a santidade é paga com boleta bancária. Vocês assinaram sua sentença e nem sabem disso. Tudo está perdoado desde a cena do crime mas não devemos exagerar nos risos que brotam. É água a água que me fizeram sangrar. Mortos não sangram e nem possuem mágoas lá na gaveta de cima. A separação foi amigável e o cachorro da família ficou com todos os bens. Eram bichos e plantas e começos sem enredo algum. Eu quero a maravilha do século e o dragão que enfeite o jardim. É de mim que falaram e mesmo assim não tiveram coragem de falar na minha cara. Vocês são dignos de pena...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Alguns Poemetos Sem Nome N° 322
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