Finalmente. Veio a loucura. Fiquei demente. Finalmente. Era um amor. E era serpente. Finalmente. De tão covarde. Virei valente. Finalmente. Esperei a tarde. Fiquei doente. Finalmente. Fiquei sozinho. Não tem parente. Finalmente. Isso é dor. É o que se sente. Finalmente. Eu não vi nada. Faltou a lente. Finalmente. Partiu a amada. Fiquei carente. Finalmente. Eu quero teu corpo. É muito caliente. Finalmente. Eu quero um gosto. Bem aguardente. Finalmente. São tantas coisas. E tudo é evidente. Finalmente. E antos cálculos. Sem ter expoente. Finalmente. O coração pede. E a alma sente. Finalmente. Caiu a chuva. Sobre a semente. Finalmente. É tanta teoria. Cada vertente. Finalmente. Estou sóbrio. Num barato diferente. Finalmente. É tudo sol. Um sol poente. Finalmente. Em cada um poema. A sua vertente. Finalmente. Estamos na missa. De corpo presente. Finalmente. Um antigo canalha. É um pai decente. Finalmente. Cada sonho. Uma dívida pendente. Finalmente. É estrada final. É tempo quente. Finalmente. É final de mente. E a mente só mente...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
sábado, 26 de abril de 2014
Insaneana Brasileira Número 23 - Finalmente
Finalmente. Veio a loucura. Fiquei demente. Finalmente. Era um amor. E era serpente. Finalmente. De tão covarde. Virei valente. Finalmente. Esperei a tarde. Fiquei doente. Finalmente. Fiquei sozinho. Não tem parente. Finalmente. Isso é dor. É o que se sente. Finalmente. Eu não vi nada. Faltou a lente. Finalmente. Partiu a amada. Fiquei carente. Finalmente. Eu quero teu corpo. É muito caliente. Finalmente. Eu quero um gosto. Bem aguardente. Finalmente. São tantas coisas. E tudo é evidente. Finalmente. E antos cálculos. Sem ter expoente. Finalmente. O coração pede. E a alma sente. Finalmente. Caiu a chuva. Sobre a semente. Finalmente. É tanta teoria. Cada vertente. Finalmente. Estou sóbrio. Num barato diferente. Finalmente. É tudo sol. Um sol poente. Finalmente. Em cada um poema. A sua vertente. Finalmente. Estamos na missa. De corpo presente. Finalmente. Um antigo canalha. É um pai decente. Finalmente. Cada sonho. Uma dívida pendente. Finalmente. É estrada final. É tempo quente. Finalmente. É final de mente. E a mente só mente...
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