Tanta coisa era lâmpada
E já se apagou...
Tanta coisa era pétala
Já despetalou...
Uma noite escura e sem estrelas
Eis tudo que temos...
Tanta coisa era átomo
E já explodiu...
Tanta coisa era tônica
Nunca mais se viu...
Os prédios todos irão desabar
Daqui dois minutos...
Tanta coisa era cética
Passou a acreditar...
Tanta coisa era mágica
Começou a falhar...
Os sol não acordou hoje
Mas virá amanhã...
Tanta coisa era máscara
Mas caiu no chão...
Tanta coisa era pássaro
Mas não voa não...
Até alguns pirilampos voam
Com sua luz apagada...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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