Relíquia fina...
O rei de nariz de chapoca na careta
E Joyjoy olhando avião que não tem
Enquanto ela tira a remela da janela...
Tantos fatos...
O poço bem lá depois do seu Amaral
E um hot-dog bem na manha da arrastão
Zaninha come pedaços de bucho tão feliz...
Parece teatro...
Um rádio de pilha debaixo do pé de jamelão
E uma saudade que até cresceu demasiada
O papagaio quase arrancou o meu dedo fora...
Comédia séria,,,
Uma gaveta só para todas botar os fósforos
Lamentar os jilós que eu deixei de comer
Agulhas sem pontas para os nossos bordados...
Tão sem moda...
Levantar halteres somente com a força mental
Caprichar na imitação do new antigo comercial
Ler um livro só olhando as suas figurinhas...
Capricha tudo...
O escorpião-rei ingressou em um mosteiro pagão
Iara sentou na calçada e quase foi atropelada
Adoro comer dicionários no meu café da manhã...
Pisa no freio...
Na Barra agora está tudo mais uma grande barra
Roubei as asas de um anjo só para dar passeio
Estamos indecisos se decidimos pela indecisão...
Pastel de flango...
Na hora de cantar serenata deu vontade de peidar
A roupa estava rasgada e nem eu fui avisado
Não tenho mais perguntas sobre a tal honestidade...
Reviver nada...
Me curei da mandinga braba tomando mais uma
Coloquei um terno feito de cobertura de bolo
Meu novo fetiche é ganhar um soco bem na cara,,,
Sempre não fui...
Dona Rosa acabou me vendendo pinga fiado
Tava tão quente que o ovo foi frito na mão
Moro no começo do fim ou no fim do começo...
Reta curva...
Bolo quente com a rapa da forma como adoro
Vamos morrer somente no nosso último dia
Pernil assado faz qualquer um perder a cabeça...
Televisão fora do ar...
Dê bom-dia xingando logo a mãe do cara
O juiz marcando falta faça ele engolir o apito
Quimera agora é ter sempre o que comer,,,
Pão com sardinha...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário