É a poliça! É o poliço! Seucorro!
Tartaruga me deu rasteira
Ele morreu de velho aos quinze
Samba no charuto! Samba!
Nordestino sulista adora mesmo
Um bom copo de água em pó
Pimpona tava estrepe! Agora não!
Gelo quente que é muito bom
Bunda grande pode dar discurso
Acho que uma vez fui gente! Só uma!
Margarida agora só gosta de rosas
Guarde sujeira das unhas pra depois
Frigideira de pobre é pra ovo! Pra ovo!
O morto saiu correndo da cena do crime
Dois litros de coca pra ele é brinquedo
Vou criar uma pônei na gaiola! Na gaiola!
Linguiça de alface agora está na moda
Assim como andar nu na rua também
Porco não é capitalista! Coitado dele!
Queijo com farofa é bom demais
Acabei vencendo em último lugar
Até cigarro barato está caro! Como está!
Aprendi a me mijar só de perna acima
O cabeludo é aquele careca que está ali
Só bebo cachaça no canudo! No canudo!
Só consigo chorar quando eu rio
Borboleta noturna é quase um morcego
Estava gordo que nem na capa! Na capa!
No front existem muitos fast-foods maneiros
Um é pouco e dois é bom e três é três
Malandro é o pato que usa sapato! Só sapato!
Deram uma rasteira na pobre centopeia
Ela se assustou e saiu voando rapidinho
Comemos sucrilhos em enterros! Em enterros!
Ele nasceu na Bahia e nunca viu um coco
Vou beber Pedra Cinquenta daqui a pouco!
É a poliça! É o piliço! Seucorro!!!!
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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