sábado, 1 de junho de 2024

Bad Man

São muitas notícias

E o anormal vira normal

Muitos palhaços são carpideiras

E o veludo acaba nos ferindo...


São tantas as mentiras

E acabo ficando meio tonto

Como quem acaba bebendo muito

Mas eu não tomei um gole sequer...


Estamos todos cegos

E nossos pensamentos enlatados

E as regras do jogo foram quebradas

Para um todo sempre passageiro...


Não pense... Não olhe... Não escute...

Não faça perguntas inteligentes

A própria razão está de férias

E o voo de volta está atrasado...


São apenas frases bonitas

Ditadas por uma lógica inexistente

Meus exageros cortados em tiras

Tudo é apenas como é...


São algumas cores esmaecidas

O tempo não culpa ninguém pelo estrago

As paredes deveriam estar nuas

Mas alguém teimou e pintou tudo...


Eu sou como um outro qualquer

Que acredita em sonhos malvados

Que os maquiei de forma brilhante

E disfarço que também terei fim...


(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 300

Estações mais loucas, sim, mais loucas. Em que o poeta não tinha nada ou nada tinha, bem menos que hoje, quando mesmo o calor era frio... Mu...