São muitas notícias
E o anormal vira normal
Muitos palhaços são carpideiras
E o veludo acaba nos ferindo...
São tantas as mentiras
E acabo ficando meio tonto
Como quem acaba bebendo muito
Mas eu não tomei um gole sequer...
Estamos todos cegos
E nossos pensamentos enlatados
E as regras do jogo foram quebradas
Para um todo sempre passageiro...
Não pense... Não olhe... Não escute...
Não faça perguntas inteligentes
A própria razão está de férias
E o voo de volta está atrasado...
São apenas frases bonitas
Ditadas por uma lógica inexistente
Meus exageros cortados em tiras
Tudo é apenas como é...
São algumas cores esmaecidas
O tempo não culpa ninguém pelo estrago
As paredes deveriam estar nuas
Mas alguém teimou e pintou tudo...
Eu sou como um outro qualquer
Que acredita em sonhos malvados
Que os maquiei de forma brilhante
E disfarço que também terei fim...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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