quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Pedra No Venta

Não, nada, nunca, nenhum, jamais.

Tiro a camisa como quem ranca sualma no maior desaspero possíve ou não. Juro que vortarei na feira qualqué dia desses para rever o não revisto. Movimentos maiores do que essa solidade que catuca que nem espinho em dedo de minino. 

La bomba explodiu bem no fuçante daquela. Faze tempo que não vejaquela aquarela de papelão branquim que nem mais de mei sécu atráis. Dalila gora tranquila de roupitudo com o que coeu poraí nas suas andanças. Oia a dança!

Oia u sustim tumbém. Sustim dalá, sustim dacá, deve ter sido pruquê a cabelança embranquiou. Muito tempo, seu Zé Muqueca, que nem mele esparramadim no pote quebrado que quebrado, mas atá interim, interim, bem caqui na pensança desse véio bazança sozim no mei de tudu. 

Apois mande beijança pra todos que sumiram por aí. Vivos e outros. Tem portância não. Eu já passei do mei da gurrafa e nem bebo fiquei, Bode véio sabe como mia, De nocente eu tenho é tudo, tudim, tudim, vavo e arrepito no meio da jura de velacesa.

Furinha poca, dá ali pra louca, merece mais quieu, isso amerece, doutô. Tem muito vomitado na lata de tinta, isso tem, mestre de asneira. Pega o celulá e fala com o Cramunco, se arresponde, gospe no chão até passar vontade. 

Rabo que acresce, vai pra chão logo e logo. Peito vai pru o imbigo e cabou a bosteira toda. Já zoiei e ainda zoio mais um pouquim. Dois dedos de prosa pro mangano aqui, seu Bulicho. Todo redondo tem maniador de quadradeira e vai no inverso. 

Quasi peidei de susto, era na guariba. Engulo no chinele, já engoli no tamanco no tempo de látrás. Foquinha come pessco, tadinha, tava um calor do béstio e ela presinha que nem meliante foludo. Até o tal de Apolcalipis eu dou meu tesyimunho. Nem que estribuche que nem tijolo foradobra.

Eu quero clete, eu quero clete! Mesmo sem bolejo que vai no fundo do ar na maniçoba. Maria Carioca chorou que nem lengua, me alembro mais que bem. Melanca nigada, apois quem num é pata num pois. É bebenca pronta e só.

Não, nada, nunca, nenhum, jamais...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).    

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