sábado, 30 de setembro de 2023

De Vez De Vez 2 (Brasilidade Non Sense 2)

Poisintão entonce

O maricu donça é once

Maridu di lesma é lesmo

Nunca mai fui o mesmo

Vou bibê inté caí

Num tô neim mai aqui

Num colocu meia

Por mode medo di sereia

Meo pataco caiu

E ninguéim viu

Buchim quasi chei

Chegui logo se apeie

Delei raspava a sombroncelha

Pudia raspá a cutelha

Lembra da Filismina?

Pois foi pá mina

Junto co barão du teu rabo

Aqueile beim brabo

O barão da nota véia

Queim peidou aí na platéia?

Agaranto quinum fui ieu

Devi ter sido u Zebedeu

Reinata é puita bairata

Iara meti a cara na laita

Bibico faiz cara difurico

Tava doidaum e bebeu nu pinico

Correu peilado nu campu

Paco paco paco paco

Mideu coiceira nusacu

Tou quineim pagagaiu in poera

Andaindu quineim loco nabera

Mangangá mi moideu

O fidaipuita inda num moirreu

Joia didoci é diprásticu

Proigraima didumingo ié Fantasticu

Numpaissa aperna nimim naum

Sôpió qui tubairaum 

Iwu tou joinha joinha joinha

Inum tou tendu neim furinha

Kinó faiz o cardu mió

Ieu cada dia tou mai pió...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana XLV (Indissolúvel)

  Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...