terça-feira, 19 de setembro de 2023

De Vez De Vez 1 (Brasilidade Non Sense 1)

Ih! Ieu zóio u espeio

Inquanto cortu o cabeio

Feitu firgurinha

Dasbem tiguinha...

Moçabinita amostrou raibo

Niesse mundo mal caibo

Caio reto ni asfalto

Mãozi pros zalto!...

Meiia lata di cocô pru Caitano

Cum dia já foi manu

Ho né não mais

Parmas pru rapais!...

Inquanto coço as viria 

U patu já mia

U bodi fais sopranu

Ientra anu nosanus...

Zinabru fudidu maita

Renaita comi na laita

Beisteira poca ié beisteira

Quasi dei cagaineira...

Tu brinca cum meo brincu?

Deis nu meiu é cincu?

Num vô nu meo interro

Itá cheim de erro...

Capadócio caipa poicu?

Miassigura que toilocu!

Foi apassiá nosInfernu

Dicu difora iternu...

Praquê tanta inhorância

Sipraventu num tem distância?

Vaisentá ni muluncia

Pragasquerosa di tia...

Ieu batu us pratunapeirna

Minha morti maimoderna

Xerebo quiudiga

Mimpuita maiantiga!...

Ih! Ieu zóio o espeio

Inquanto cortu u penteio

Feitu firgurinha

Né nom miputinha?...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana XLV (Indissolúvel)

  Plano A... Plano B... O amor é uma pedra Que teima se dissolver na água Quem poderá consegui-lo? Plano A... Plano B... O pássaro encontrou...