Cada um com suas manias. Existe cada uma que eu nem te conto... A minha até achei simples, sabe? Vi um vídeo sobre fantasmas na internet e acabei querendo uma coisa meio parecida, mas não tanto. Lembrei que em todas as festas de rua católicas que ia com meus pais, eu queria um daqueles balões cheios de gás. Claro que tinha um certo medo deles, diziam que aquilo poderia explodir, principalmente se algum infeliz encostasse um cigarro nele. Mas como ninguém lá em casa fumava, o meu medo diminuía. Pois é isso, quero balões no meu enterro. Pode ser até um simbolismo bacana, não acha? Simboliza que estou indo embora, não necessariamente para algum lugar específico, mas estou seguindo o ciclo natural de tosos os seres. Vermelhos? Ah, nem sei ao menos o porquê, mas essa cor veio na minha cabeça logo que pensei nisso. Deve ser porque era a cor que papai mais me comprava. Viu como ficou bonito? Aquele monte de balões voando no meu enterro...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Carliniana XC ( As Calçadas do Impossível )
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