Era um bruzundungo, era sim. E mais que isso, só isso e tá bom. Bebeu até arroto vem lá o que não era. Ah, que vinha, de vinho pra lá, se tem ou nom. Aí endoidemou-se de vez. Virou patim, patim. Beijo ni boca de quenga tá no mesmo.
Deu mai que bitoca e fez gostança. Quem credita? Eu quase que quase, sabe? Mas dele espero tudo. Demame é quase rima, freguêsm cricita que pode. Eu não me enrolo, sou ele sim, manguanguera de sinal e só. É malaco no baco e tó.
Nunquim mais faço tal pulagem. Senão me escabreio e já viu. Calo na mão meu bujão. Eu ria que ria e ninguém pircibia. Era o Tiço em Roma, ah, se era. Batango escondido na ratatera. E dali pra infinideza é pulo certo.
Gostava das canjicas dela, gostava sim. E acho que inda hoje se o coraçebo não mente. Nosso trem saiu da mesma estação e não chegou nem no mesmo engomo. É assim, sim. Pedra caindo nágua dá nisso. E o belo? Era tudo e mais um porco. Segredo de estado pra eu, mas nenico pros marvado. Até capim sabia, pedra de rua e cachorro quem-quem.
Quem sabe se esbarramos no mesmo barro. Dá pra fazer conta aí, meu sinhô? Dá um pouco de maçarico presse ceguito cá. Bebo depressa não, juro pela tua mãe esturricada na bandeja de perneca precima e dom.
Quem não bate parma, mete o cuzano no muro. Dispois não se repende, mitrica de beiça na chom. Eu não tem mais meido de puleco. Tenho nem nim nem noca, já foi tudo pro Bedeu de trás em frente. Cordão e sopa, se muito, aí sim, bumboca.
Quero manzano mundo afora...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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