Eu procuro em vão
Muitos rostos...
Onde estarão?
Em dias corridos
Contra um tempo
De impossibilidades...
O que sobrou do riso
É apenas um arremedo
De um arremedo
De um simples arremedo...
Paixões e medo...
Medo e brinquedo...
Olho as lápides sombrias
Que parecem me olhar...
Todas as sentenças
São perguntas
Sobre amores não vindos,
Sobre corações magoados,
Desencontros de um instante
Que tudo matou...
Continuo andando...
Onde estará minha cova?
Nenhum comentário:
Postar um comentário