Minha poesia é quase
gêmea de mim,
toda sem jeito,
tímida assim...
É a poesia dos que sofrem,
dos que sabem amar
e mesmo que seja lugar-comum
é a dos que sabem chorar...
Minha poesia é quase
silencioso grito,
que vive presa,
mas é o infinito...
É a poesia dos enganados,
dos que sofrem a traição
e a saudade deixou as marcas
que não sairão mais não...
Minha poesia é quase
sonho concreto,
nascida da paixão
sem afeto...
É a poesia de um desespero,
andando na madrugada,
que já perdeu quase tudo,
não tem mais nada...
Minha poesia é pobre,
é incompleta,
ela sempre foi e é
como o poeta...
Minha poesia...
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