Nada, nada, nada,
apenas uma grande palhaçada...
Pessoas bondosas sendo ateus
e religiosos desacreditando em Deus
em nosso século sobrevivem fariseus...
Nada, nada, nada,
os nossos sonhos uma grande mancada...
Putas plenas de compaixão
e famílias unidas para corrupção
vamos levantar bandeiras sem ter razão...
Nada, nada, nada,
muitas armadilhas em nossa estrada...
Herodes decretou a nova morte do inocente
nos tornamos máquinas não mais gente
até quem está são no fundo é um doente...
Nada, nada, nada,
lá vem o empurrão no alto da escada...
A mentira é o prato do dia
o rebanho de ovelhas entrou em histeria
os pecados que não fiz agora eu bem faria...
Nada, nada, nada,
vamos continuar errando putada...
Eu disfarço e olho para o lado
e se cometo meus pecados estou perdoado
pois não há mais diferença entre certo e errado...
Nada, nada, nada,
a cruz matou mais que a espada...
Agora é tão bom ser canalha
a moral foi embora e não atrapalha
qualquer lugar agora virou campo de batalha...
Nada, nada, nada,
a luz dos nossos olhos está apagada...
E a fé mais forte fica cética
com toda essa grande falta de ética
e até o nada agora tem sua nova estética...
Nada, nada, nada...
(Extraída do livro "Só Malditos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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