São tantos passos que demos
Outros não vamos dar
E os segredos que sabemos
Prometemos não espalhar
Sim são passos vacilantes
Que contam os instantes
Até não mais contar
São versos que rimamos
Até não mais rimar
E aquilos que aprendemos
Agora ocupam lugar
Sim são versos mais tristonhos
Talvez mais que os sonhos
Sempre à atormentar
São gritos que calamos
Não vamos mais gritar
No mais apenas esperamos
O que não mais esperar
Sim essa espera nos irrita
Por mais que seja bonita
A flor que vai brotar
São tantos e são tantos...
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