quebrou não há conserto os pedaços estão aí pra quem quiser ver tudo está aí como sempre foi bebamos em paz por todas as dores mortas em bandos ou não é pura astúcia esta sobrevivência clara como o aço de noturnos punhais sob a manga da camisa façamos as contas e rachemos a dívida quem trouxe outras histórias que conte e o mais é o mais não há como reclamar até o próximo dia e mesmo assim se não tivermos pena alguma pois os dias são dignos de pena ou de festa é cerveja o que está no copo é vida que escorre pelos dedos é areia é uma ampulheta que de tempos em tempos vai mostrando tudo o que não se mostra ah que coisa maravilhosa tudo que queríamos se quebrou pelo caminho foram acidentes de percurso como tantos outros enquanto os cabelos mudam de cor e de lugar e hoje somos mais honrados do que nunca as máscaras não caíram estão mais aderentes do que nunca elas viraram pele e nunca mais nos deixarão até que a morte nos separe é tudo assim e assim será não sabemos a origem mas a causa não conhecemos Deus mas batemos papo com o Diabo todos os dias quando a ligação é de graça vamos suspirar em vários tons porque artistas somos e onde estivermos aí será que seja tal qual e eu me esqueça de alguma coisa afinal quebrou não há conserto tudo está longemente perto como frases de efeito num discurso de um fôlego só isto é tudo não há como evitar são outros versos que indicarão quem foi o melhor apenas faremos comentários de compromisso em todas as conjugações do verbo não fui eu que me culpei por tais delitos tomem nota aí que mais um dos cavaleiros andantes encerrou sua marcha são verões em outras vidas talvez e quem sabem a suavidade de um vinho raro em outras andanças nunca pese o ar e nem as botas de sete léguas a alma é imortal demais para ser compreendida ser sentida já basta...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
sábado, 5 de outubro de 2013
Insaneana Brasileira Número 8 - El Signo de Vidro
quebrou não há conserto os pedaços estão aí pra quem quiser ver tudo está aí como sempre foi bebamos em paz por todas as dores mortas em bandos ou não é pura astúcia esta sobrevivência clara como o aço de noturnos punhais sob a manga da camisa façamos as contas e rachemos a dívida quem trouxe outras histórias que conte e o mais é o mais não há como reclamar até o próximo dia e mesmo assim se não tivermos pena alguma pois os dias são dignos de pena ou de festa é cerveja o que está no copo é vida que escorre pelos dedos é areia é uma ampulheta que de tempos em tempos vai mostrando tudo o que não se mostra ah que coisa maravilhosa tudo que queríamos se quebrou pelo caminho foram acidentes de percurso como tantos outros enquanto os cabelos mudam de cor e de lugar e hoje somos mais honrados do que nunca as máscaras não caíram estão mais aderentes do que nunca elas viraram pele e nunca mais nos deixarão até que a morte nos separe é tudo assim e assim será não sabemos a origem mas a causa não conhecemos Deus mas batemos papo com o Diabo todos os dias quando a ligação é de graça vamos suspirar em vários tons porque artistas somos e onde estivermos aí será que seja tal qual e eu me esqueça de alguma coisa afinal quebrou não há conserto tudo está longemente perto como frases de efeito num discurso de um fôlego só isto é tudo não há como evitar são outros versos que indicarão quem foi o melhor apenas faremos comentários de compromisso em todas as conjugações do verbo não fui eu que me culpei por tais delitos tomem nota aí que mais um dos cavaleiros andantes encerrou sua marcha são verões em outras vidas talvez e quem sabem a suavidade de um vinho raro em outras andanças nunca pese o ar e nem as botas de sete léguas a alma é imortal demais para ser compreendida ser sentida já basta...
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