A mídia que rege
A frege
A obediência da massa
Que passa
Que passa em branco
Barranco
Barranca e queda
Viva a moeda
E moeda é a ponta
Que afronta
A lógica e a ética
Mimética
É tudo disfarce
E passe
Como ave em bando
Até quando
Sai no jornal
Crime federal
Sai na revista
À perder de vista
Com sua covardia
Na luz do dia
É o lobo! É o lobo!
A rede e o roubo
Não tenho vintém
Nem bem
Não tenho tostão
Ou não
E tudo depende
Se rende
É tudo no sul
Quase azul
É tudo no norte
Que sorte
Somos parentes
Contentes
Com nova notícia
Delícia
Estive na França
Que dança
Fui em Portugal
Curti geral
E não resisti
No que eu vivi
Tou de mau humor
Que dor
Estou tão sozinho
É espinho
Acabou a festa
Não resta
Nem mais cerveja
Ora veja
Vou lá pro bar
Me acabar
Vai ser menos mal
Adeus e tchau!
(Extraído do livro "Palavras Modernas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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