sábado, 5 de outubro de 2013

Insaneana Brasileira Número 7 - Leia Logo Essa Sentença


leia logo essa sentença não há mais tempo e a chuva evem aí as moscas ansiosas estão e não param de pousar é quinta-feira ou é sábado ou ainda mais um dos cinco que me aconteceram foi de noite isso eu sei os cristais ainda estavam intactos na velha cristaleira que dormia na sala comum de um velho tédio ontem bacurais metiam medo e hoje tudo passou a anestesia pegou e os gás subiu e nada mais importa aqui ou lá nem sei bem esquecemos a fórmula de invocação e ainda não relembramos é simples muito simples há dois tipos de pessoas os réus e os condenados estejam eles em que lugar estiverem viva a luz de borboletas mortas antes do tempo que deixaram flores órfãs ou viúvas não adianta dizer qualquer coisa decorado ou de improviso façamos silêncio porque hoje como ontem e amanhã é carnaval me dê aí o que tiver de melhor até você deixe que eu conheça cada centímetro como um louco que percorre antigas ruínas em busca de seu mais querido tesouro as mãos tremem é bom saber velhas novidades enquanto ainda se pode finalmente descobri a fórmula mágica mesmo com frio poderia aquecer minh'alma até o final não me chame já é tarde demais e eu não gosto de despedidas pequenas em outros lugares poderei beber meus tragos de caubói atenham-se à isso só chove em dias de chuva mas o sol é soberano assim mesmo olhem com bons olhos tudo o que for tudo que existir tudo que estiver ao seu alcance daqui um pouco não há mais olhos e nem flexões corretas para verbear eu quero e basta inverter todas as possibilidades possíveis mesmo que inviáveis até não poder mais leia logo essa sentença me mande logo pro exílio um exílio ali perto onde estão algumas felicidades até a felicidade de ser igual ao diferente em todos os minutos que sobram nos bolsos da velha calça jeans... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Alguns Poemetos Sem Nome N° 322

O amanhã é o hoje com requintes de ontem. Todo amor acaba sentindo raiva de si mesmo. Os pássaros acabam invejando as serpentes que queriam ...