quinta-feira, 18 de abril de 2013

Teatros - Outros, Todos


É o teatro de Pablo
É o carnaval de Renata
É o que falta no peito
É o remédio que mata
É a passagem que falta
Vamos em Sangri-Lá
É o verbo completo
É flexão do amar
É o fogo queimando
É de noite é de dia
É tudo que se quer
Mesmo a cadeira vazia
É fato no mídia
É cerveja no copo
O que menos quero
Ou o que eu mais topo
É farsa ensaiada
É lembrança querida
É desperdício de idéias
A morte e a vida
É canto sem letra
É música ou ruído
É a bunda de fora
Ou vestido comprido
São mil comparações
Sem esquecer de nenhuma
É a leveza da pedra
E o peso pesado da pluma
Eu rio dessa piada
Nem é preciso entender
Nenhuma rima ou verso
Se compara à você
Eu vibro lá na platéia
É lindo seu espetáculo
Eu mesmo então de tudo
E nem consulto o oráculo
Pinte logo essa boca
Exagere na maquiagem
São boas idéias na boca
No peito só sacanagem
E nos bigodes felinos
Vejo a alegria fadada
Vamos rir sem querer
E vamos rir desse nada
Fale a sua mentira
Eu vou fingir que acredito
Se o chão é mais firme
O ar é bem mais bonito
É o segredo de Cosme
Contado por Damião
É a agonia da escolha
Retalhos de indecisão
É a carícia da gueixa
É o descanso na rede
Os pratos sujos na pia
E o relógio lá na parede
É a descoberta do século
A maravilha genética
Somos todos normais
Com diferentes estéticas
São os anéis sem os dedos
É nosso ouro de tolo
Vamos cantar parabéns
E dividir logo o bolo
É o teatro de Pablo
É o carnaval de Renata
É o amor na minh'alma
É a alegria que mata!!!

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