Cerrar os punhos e cerrar os dentes
Estranhar tudo e todos os viventes
Esquecer conceitos de todas as vertentes
Lutar e sonhar em perigosas frentes
Entrar e decifrar todas as mentes
Pisar e esmagar todas as serpentes
Aceitar mesmo soluções diferentes
E todos os climas sejam frios ou quentes
E semear algumas novas sementes
Mesmo se não formos mais existentes
Não seremos mais os mesmos indigentes
Seres pensantes e seres querentes
Já armamos os nossos pentes
E nos despedimos de nossos parentes
As fogueiras já estão ardentes
E as estrelas já estão cadentes
E os dragões já ficaram doentes
Como no silêncio de mais inocentes
Fora de todas as normas vigentes
Não estaremos assim tão carentes
Porque colocamos novas lentes!
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