quarta-feira, 24 de julho de 2024

Túnel No Fim da Luz

Água demais mata a planta

Nem sempre tesão é desejo

E nem sempre conheço o que vejo

Nem sempre a escuridão espanta


O mal é uma outra opção

Nem sempre o que queremos levamos

Todas as atrocidades vêm de humanos

Muita praga vem na forma de oração


Muitos talentos são mediocridade

Assim muito otimismo é só cegueira

Nem sempre a ventania levanta poeira

A grana nem sempre cobre a necessidade


A verdade fere pois é sempre cruel

Nem sempre pela manhã temos café

Há muitos mortos que ainda estão de pé

Dentro de nós habita inferno e céu


Eu pego o meu sonho e galopo por aí

Delirar é uma forma a mais de pensamento

Na tabela periódica invento novo elemento

Eu fui em São Sebastião e quase que caí...


(Extraído do livro "O Espelho de Narciso" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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