- Puta que pariu! Puta que pariu...
E os carneirinhos ladravam em bando:
- Vamos pra onde?
- Pro céééé, pro céééé!
Até Mimico canetou embaixo...
E Lalaca lavando a tabaca:
- Peixe frito na calda de pêssego? Diliça...
Bota mais cerveja nesse pastel, ô arrombado...
Mando furá o zóio daquela desgramuda,
Ladra cuzuda de panela, xexelenta...
Tava vendo uma revista dia desses
E secou quase que tudinho, merenga:
Burra caninana do mosquito largo,
Tou bebo que nem o Lorca, ah, tou...
Quase que vomitei no céu!
Já pensou em se foder, carago?
Pois vai logo, disgramento sebundo,
Sua rolha de maço, babaquina!
Não quero mais papo não!
O palhaço ganhou chute no estrumengo...
Cãosuelo foi de relo abaixo! Tadinha!
Mas quem mandou abrir o goeleiro?
Nunca mais viu o tamanco fezino,
Esbutucou de pereio pra cima
Enquanto a vermerada festiava!
Mete a linha no cu! Mete a linha no cu!
Se eu pudesse te dava no cara, safada!
Sambava no peido, sabe não? Ah...
Como jiló que nem a minha avó,
Meio quilo por segundo, hum...
Fútima tem birruga na napa,
Parecida com a tapona do maleco,
Igualzinha, sem pôr e nem pôr,
Deu errado graças ao chinoco...
Faz tempo que eu não vejo o tempo...
(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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