domingo, 21 de julho de 2024

Discurso de Porra Nenhuma ( Para Políticos de Merda )

- Prezadas senhoras e senhores:

Faço minhas as palavras de Valença,

Vamos tomar remédio e inventar doença,

Estamos na época mais engraçada

Onde o melhor de tudo é mulher pelada,

Onde se morre de frente à lanchonete

E muita gente no café da manhã faz boquete.

Dito isto ainda tenho muito que falar,

Não existe diferença entre pensar e cagar,

Quanto pior será o que tem de melhor,

Isso desde o tempo da minha avó,

Aquela velha mais ridícula e safada,

Que valia bem menos do que nada...

Somos do tempo do maior consumo

Com lares piores do que bocas-de-fumo,

Se o marido da bota é o boto,

Vamos meter a cara no esgoto,

Churrasco de pastel, churrasco de pastel

Pra quem já vai foi daqui pro beleléu,

Eu não tenho nada com isso,

Se foi meu gato que fez o chouriço,

Se a porca manca está com  preguiça

E se o namorado dela virou linguiça...

Assim leiam logo a minha cartilha

Onde mostro que toda mãe já foi filha

E que todo cara que é agora zarolho

Tem esse problema bem no seu olho...

O mundo é muito bom pra se morrer,

Onde é ateu aquele que mais crê.

Conto com seus votos mais que certos,

Para satisfazer meus desejos mais abjetos,

Meus golpes mais do que sinceros, 

Minhas prezadas feras e meus prezados feros.

Conto com vocês como quem tem lombrigas

E também com a ajuda de todas as raparigas.

Tenham certeza que neste próximo pleito

Vou provar que o estado não é vaca mas tem peito...

E por último já terminando como quem morreu

Me expliquem o que eu falei se alguém entendeu...

Só isso tenho que falar sobre a nossa luta,

Agora podem bater palmas, seus filhos-da-puta!...


(Extraído do livro "Maluqueci de Vez" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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