Não viu, não sabe...
Perfeito cidadão, massa de manobra,
Acredita em mentiras como todos,
Vota no primeiro desgraçado
Que lhe oferece lacrações mentirosas...
Não viu, não sabe...
Perfeito idiota, ser abestalhado,
Balança sua cauda para o magnata,
Vende sua dignidade barata
Para evitar críticas de merda...
Não viu, não sabe...
Perfeito animal, menos que isso,
Nãos sabe de onde veio e pra onde vai,
Lambe o chão só por meras migalhas,
Aprendeu a ler por acaso
Mas não usa a inteligência para nada...
Tão viu, não cabe...
Um dia morre e não faz falta alguma...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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