Nem os vivos e nem os mortos em suas fogueiras
Nem as palavras mais sábias na boca dos avatares
Nem os brilhantes com o maior dos valores
Nem as torres mais altas de todos os castelos
Podem superar os nossos sonhos...
Nem a mágica que tira o coelho da cartola
Nem os trovões que pintam os céus de cinza
Nem a marcha dos soldados invadindo algum país
Nem o riso debochado de malvadas multidões
Podem rasgar nossa velha fantasia...
Nem a canção aziaga do velho corvo no galho
Nem a profecia mais preocupante do oráculo
Nem a fumaça tóxica das grandes chaminés
Nem o Caos dos carros no centro da metrópole
Podem matar nosso resistente coração...
Nem a faca com sua lâmina mais afiada
Nem a canção mais fúnebre que possa haver
Nem o desespero que possa invadir o cais
Nem a mortalha mais sinistra que nos cubra
Podem retirar um pedaço de nossa alegria...
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