Para no final do dia
Ter histórias pra contar...
Menestrel assim
Pelas terras que há...
Até quando? Não sei...
Mas um dia irei parar...
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E o menino gostou tanto dos céus
que decidiu ir embora
quanto mais alto - melhor
quanto mais longe - melhor ainda
Esperem amigos passarinhos!
Não quero solidão entre as nuvens...
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Não vejo - fiquei cego
Olhos? Já não os tenho mais
Meus olhos foram embora
Com os barcos que partiram no cais
Não vejo - fiquei cego
Olhos? Já não os tenho mais
Eles foram embora contigo
Motivo dos meus ais...
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Quero dar nomes novos
para algumas velhas coisas
Neologismos? Quase isso...
Começarei por renomear
velhas coisas cobertas
com a poeira da minha memória...
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o passado por aqui passou...
que sujeito mais estranho!...
nem cumprimenta ninguém...
dá passos diferentes
(ora rápido, ora lento)
feito um bicho ferido
ou um amante bêbado...
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Não possuo muita coisa
Só o tempo que existi
Cada segundo respirado me testemunha
Alegrias ou tristezas
Se alguém quiser
Fique com minhas lembranças
E faça bom uso delas...
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Tenho vários símbolos, vários deles,
Alguns na pele, muitos outros na alma
Tenho vários códigos, vários deles,
Uns para segredo, outros não
Deixe-me aqui no meu canto
Nunca ouvi algum rouxinol cantar...
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