quinta-feira, 16 de junho de 2022

Alguns Poemetos Sem Nome N° 172

Espião... Aqui e lá...

Para no final do dia

Ter histórias pra contar... 

Menestrel assim

Pelas terras que há...

Até quando? Não sei...

Mas um dia irei parar...


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E o menino gostou tanto dos céus

que decidiu ir embora

quanto mais alto - melhor

quanto mais longe - melhor ainda

Esperem amigos passarinhos!

Não quero solidão entre as nuvens...


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Não vejo - fiquei cego

Olhos? Já não os tenho mais

Meus olhos foram embora

Com os barcos que partiram no cais

Não vejo - fiquei cego

Olhos? Já não os tenho mais

Eles foram embora contigo

Motivo dos meus ais...


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Quero dar nomes novos

para algumas velhas coisas

Neologismos? Quase isso...

Começarei por renomear

velhas coisas cobertas

com a poeira da minha memória...


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o passado por aqui passou...

que sujeito mais estranho!...

nem cumprimenta ninguém...

dá passos diferentes

(ora rápido, ora lento)

feito um bicho ferido

ou um amante bêbado...


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Não possuo muita coisa

Só o tempo que existi

Cada segundo respirado me testemunha

Alegrias ou tristezas

Se alguém quiser

Fique com minhas lembranças

E faça bom uso delas...


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Tenho vários símbolos, vários deles,

Alguns na pele, muitos outros na alma

Tenho vários códigos, vários deles,

Uns para segredo, outros não

Deixe-me aqui no meu canto

Nunca ouvi algum rouxinol cantar...


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