não que eu viva reclamando
a vida vive cobrando tristezas
e espinhos sempre doem.
não que eu acabe com a festa
os carnavais passam ligeiros
depois só ano que vem.
os sonhos podem ser bons ou maus
o destino é quem decide
não depende de nós...
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Um bocado de tristeza
Um bocado de alegria
Faço uma fórmula secreta
Que atravesse os dias
Ainda respiro
E as janelas estão abertas...
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Eu tenho minhas cegueiras
você tem as suas...
Não escuto certos sons
e você não escuta outros...
Meus gostos não são os mesmos
do que muitos que andam por aí...
Mas quem sabe?
Um dia nos encontremos
em algum lugar e por acaso...
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Versos pequenininhos
(quem sabe?)
Sem pretensão alguma
(só querem ser escritos)
Com ternura
(muita mesma)
E se doerem?
(Não importa, me acostumei...)
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Contagem regressiva
Para tudo o que existe
e até o que não
Um barco tem pressa
mesmo quando só há calmaria
Brindemos qualquer
até nossos erros mais grosseiros
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Dia nenhum esse antigamente
Tintas desaparecidas de velhas paredes também
Tudo des-mo-ro-nou-se...
Façamos um réquiem quase solene
Entre tantas que só segundos bastaram...
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Trás da porta
Qualquer mistério
Trás do mistério
Qualquer obviedade
Trás da obviedade
Qualquer riso
Trás do riso
Qualquer porta...
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