Um copo de vinho aí para o freguês
Nuvens feitas no papel em fatal fatalidade
O demônio agora faz vis pregações
E político safado tem um aneurisma
My name is name, sacou?
Um cigarro proibido para o lanche
Coma somente comida que for reciclada
E caldo de cana com seu devido ritual
Tem um inferno fabricado em cada beco
My name is name, entendeu?
Geraram filhos como se fossem porcos
Toda barbearia tem seu cheiro sui generis
Dormi no cinema e acordei na folia
O final do final parecia o começo
My name is name, viu?
Comida para bebês com mandacaru
Os querubins não querem mais nada
Ventarolas feitas de pedra polida
Macacos acabaram de me morder
My name is name, tá ligado?
Só sei falar gírias em latim clássico
O orador completou seu curso de gago
Agatha Christie baixou no terreiro
Faz mil anos que mil anos se passaram
My name is name, tu sabe?
O gaturamo sabe que eu lhe amo
Como se dizia - besteira pouca é bobagem
Minha tartaruga sabe fazer acrobacias
Fui atacado por uma borboleta hostil
My name is name, okay?
(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).
Nenhum comentário:
Postar um comentário