quinta-feira, 11 de setembro de 2025

Da Arte de Fazer Pão Torrado No Fogão

Drones destinados ao uso térreo

Trejeitos sem jeitos do sujeito

A marca que a acabou trouxe saudade

Será feito um bunker de goiabada

Me casei e continuei solteiro ainda

O melhor daqui será o pior de lá

Toda reta acaba ficando cansada

Quase tive uma overdose de versos

Eis aí o tambor mais silencioso

Cultos agora serão os mais incultos

Contratei um GP para jogarmos cartas

Agora existe até  fila da maionese

De repente ela começou a correr nua

Só a alegria consegue me dar tristeza

Proibido lavar as mãos com os pés

Farei um tour pela Irlanda de camelo

Quem não tem morango dança fandango

Steve Vai agora só tocará pandeiro

Medicina legal nunca foi muito legal

O famoso juiz acabou perdendo o juízo

Mais coquetel de naftalina com mescalina

Só tomo absinto no nosso café da tarde

Um pão de beijo já é o mais suficiente

Gatos espalhados não movem moinhos

O absurdo foi o único que teve pena

Na rua da Vala não existe mais a vala

Fiz um penacho com penas de amora

Se um dia eu enlouquecer não te falo

Aqui tudo naturalmente é artificial

A nobreza exige muito chá de bacon 

Até dinossauros possuem rede social

Acaba de ser lançado o ar enlatado

Tem gente que só bebe água pelo nariz

Quanto mais masculino feminino é

Fiz um solo de guitarra com os xavantes

Só chegaremos na ilha usando patinete

Lelê é bem mais alta que qualquer poste

Use calça quadrada e camisa redonda

Bolinhos de pitanga e salmão defumado

Só jogo videogame se comer empadinha

A baiana do acarajé mora em Londres

Para o amanhã só usarei botas de vidro

Uma rodada de pão torrado para todos...


(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Carliniana CX ( Um Pouco Mais das Três )

Essa cidade não é minha Esse corpo nunca foi meu A alma talvez se ela existe... Dúvidas surgem sempre Enquanto a cara vai na parede Ou então...