Drones destinados ao uso térreo
Trejeitos sem jeitos do sujeito
A marca que a acabou trouxe saudade
Será feito um bunker de goiabada
Me casei e continuei solteiro ainda
O melhor daqui será o pior de lá
Toda reta acaba ficando cansada
Quase tive uma overdose de versos
Eis aí o tambor mais silencioso
Cultos agora serão os mais incultos
Contratei um GP para jogarmos cartas
Agora existe até fila da maionese
De repente ela começou a correr nua
Só a alegria consegue me dar tristeza
Proibido lavar as mãos com os pés
Farei um tour pela Irlanda de camelo
Quem não tem morango dança fandango
Steve Vai agora só tocará pandeiro
Medicina legal nunca foi muito legal
O famoso juiz acabou perdendo o juízo
Mais coquetel de naftalina com mescalina
Só tomo absinto no nosso café da tarde
Um pão de beijo já é o mais suficiente
Gatos espalhados não movem moinhos
O absurdo foi o único que teve pena
Na rua da Vala não existe mais a vala
Fiz um penacho com penas de amora
Se um dia eu enlouquecer não te falo
Aqui tudo naturalmente é artificial
A nobreza exige muito chá de bacon
Até dinossauros possuem rede social
Acaba de ser lançado o ar enlatado
Tem gente que só bebe água pelo nariz
Quanto mais masculino feminino é
Fiz um solo de guitarra com os xavantes
Só chegaremos na ilha usando patinete
Lelê é bem mais alta que qualquer poste
Use calça quadrada e camisa redonda
Bolinhos de pitanga e salmão defumado
Só jogo videogame se comer empadinha
A baiana do acarajé mora em Londres
Para o amanhã só usarei botas de vidro
Uma rodada de pão torrado para todos...
(Extraído da obra "O Livro do Insólito e do Absurdo" de autoria de Carlinhos de Almeida).

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