Nossa matemática sempre se engana
Talvez por ossos do ofício, talvez não
Se não tivermos paciência a casa cai
É um grande teste de pura sobrevivência
Não ter nem o mínimo do mais mínimo
E falar palavras bonitas mas tão vazias
Nada me ajuda mais do que meu sono
A apatia nos contamina mais que o câncer
Fingir-se de bom é o que o malvado faz
Conclusões inventadas de otimismo caótico
Como pétalas escurecidas de uma rosa morta
Para preencherem textos que não serão lidos
Todo perfume traz um quê de morbidez plena
Mesmo que o tiro não atinja o cheiro continua
Não há dança que não exista sem seus pares...
(Extraído do livro "Escola de Mortos" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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