É um baralho em jogo
(Não se deve confiar em ninguém
Por mais de trinta segundos)
Um croupiê fazendo seu serviço
São peças de dominó caindo
(Os humanos nasceram para trair
E no final apenas apodrecer)
Como na primeira batalha
Todos tentam imitar Deus
(Como quem faz castelos de areia
Debaixo de um temporal)
Mas a vida é muito curta
Vamos parando por aqui
(Só os versos podem continuar
Porque são atemporais)
Mas o poeta não é...
(Extraído do livro "Pane Na Casa das Máquinas" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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