Babilônias estão em alta
Mesmo quando sentimos falta
De apenas um pingo de razão
E eu sou aquele que era
Até quando nossa quimera
Pobre coitada cai no chão
Tudo era festa era novidade
Como um pombo pela cidade
Comendo de grão em grão
Cada um escolha o seu papel
Seja de bardo santo ou coronel
Mas mesmo assim será vilão
Tudo é apenas um brinquedo
Então não tenha mais medo
Mesmo estando na escuridão
Não espere mais um milagre
Seu Mané seu cabeça-de-bagre
Isso é apenas é obra de ficção
Somos apenas os mais loucos
Que vão morrendo aos poucos
Passeando ali pela Pedro Leitão
Tanto faz ser último ou primeiro
O final do ano começa em janeiro
Todo modo tem sua moderação
E nesse instante temos a vida
Que é mais que grande ferida
É uma caverna cheia de escuridão...
(Extraído do livro "Farol de Nulidades" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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