domingo, 28 de abril de 2024

Soneto de Uma Maré de Silêncio

Maré de silêncio - simples grito

Um grito preso, nunca infinito!

O sonho, fatal e decorrente pesadelo

Que em minhas insônias sem zelo!


Monstro nas sombras - sempre fatal

Que surge invasor no meu quintal...

Pergunto: que mal eu afinal te fiz?

Como todo humano queria ser feliz...


Espero enfim que o sono venha...

Quem sabe dormir seja talvez fugir,

E o monstro volte para sua brenha,


Não se incomode mais se estou aqui,

Que coloquei esta foi a nova senha,

Antes que de vez possa eu partir...

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