Explicações cabíveis para não entender
Milhares de palavras que eu não sei falar
Tenho muita pressa para não fazer nada
Toda dança tem seus próprios tropeções
A mídia é um inimigo que me faz carinhos
A púbis dela é parecida com um labirinto
Só prometa aquilo que não poderá cumprir
Toda mosca tem um vidro que é predileto
Cada lamento é menor que um grão de poeira
Acabei de fazer justamente o oposto que queria
Lampião agora vende CDs piratas na feira
Nem sempre o sempre cumpre o seu papel
Diga-me com quem andas porque sou curioso
Não há mais fatos consumados que no consumo
Toda nudez tem uma justificativa plausível
Meus versos são tão canalhas como eu sou
Não conheço nada do tempo além de sua aflição
Já vi e escutei coisas feitas de apenas delírio
Está na hora do jantar e só não tem comida...
Nenhum comentário:
Postar um comentário