Falava mais através de gestos do que por vocábulos. Apontava mais para o nada como qualquer outro. Era mais enganado por si mesmo do que por qualquer um outro. Responsável pela maioria de seus erros, principalmente os que escondeu de si próprio mesmo quando os colocava expostos em praça pública. Está onde deveria pelo menos ter estado fisicamente, entre os mares de seu choro e os lados de seu suor, sem falar dos rios de sua indecisão. Isso importou o que? Quem souber que o responder, pois a lua continua onde sempre esteve...
Perdido como hão de ser os pássaros na noite, eternos incógnitas... Quem sou eu? Eu sou aquele que te espreita em cada passo, em cada esquina, em cada lance, com olhos cheios de aflição... Não que eu não ria, rio e muito dos homens e suas fraquezas, suas desilusões contadas uma à uma... Leia-me e se conforma, sou a poesia...
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Pois Todo Tempo É Pouco
Todo tempo é pouco, muito pouco... Para ir ao encontro de coisas simples, para os gestos mais singelos, para beijos escondidos, para uma ter...
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Cadê o meu sal? Fugiu da minha boca e me deixou sem gosto nenhum... Com ele foram todos encantos que tinham sobrado depois que pague...
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Imersos no tempo Queremos ser o que não somos... Rindo de qualquer piada Para que o coração não esmoreça... Amando todo o perigo Para nossa ...
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É que nem um rio dentro de um envelope Que hoje o carteiro não trouxe nem ontem... Quase um enigma sem segredo existente Que qualquer bêbad...

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