Pensamentos abstratos são moscas
Eu estou
delirando como sempre estou
E nem mesmo febre
alguma eu tive...
Invento tudo
aquilo que não poderia
Porque se
não brinco mais de corpo
Algumas palavras
já são o suficiente...
O leão fez
piruetas bonitas no circo
Enquanto usava
a sua imaginação
Para poder
jantar o domador...
Fiz do meu
jardim o mais novo dos países
Onde as
borboletas são as bailarinas
E os
colibris dão conselhos tão úteis...
O céu fala
comigo, fala sim!
Todas as
manhãs são bons-dias
E todas as
noites um simples adeus...
Aproveito para
galopar estrelas
Tanto as do
céu quanto as do mar
Isso agora
pouco me importa...
(Extraído do livro 'Manual Prático de Poesia Absurda para Desesperados" de autoria de Carlinhos de Almeida).
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